Muita gente acha que entusiastas do home office não podem (também) gostar de coworking. Eu gosto de ressaltar sempre que posso o perigo do isolamento social para quem trabalha em casa e inclusive estou sempre por aí, procurando cafés e coworkings bacana para variar o home office e evitar que a rotina fique chata e monótona. Justamente por isso achei interessante compartilhar com vocês um artigo escrito pela Bruna Lofego, CEO e founder da CWK Coworking e considerada uma especialista no segmento de coworkings.
Mesmo sendo um mercado relativamente novo, os coworkings crescem exponencialmente a cada ano. Segundo o Censo Coworking Brasil, em 2015 havia pouco mais de 200 espaços e, em 2017, esse número ultrapassou a marca dos 800. Essa participação mostra que o coworking está consolidando-se como um negócio viável no mercado, e a chegada de grandes players internacionais (como WeWork e Spaces) comprovam o aquecimento do setor.
Para a especialista e CEO & founder da CWK Coworking Bruna Lofego, para quem não deseja arcar com os custos de manter um escritório, esse é o momento perfeito para aderir a um coworking. “Com um cenário favorável para crescimento, o segmento está recebendo muita atenção dos empreendedores que já estão no mercado, com melhorias e investimentos nos espaços para fidelizar os clientes conquistados ao longo de 2017”. Segundo Bruna, além dos espaços já atuantes, que buscam oferecer serviços cada vez mais relevantes aos clientes, há ainda vários outros empreendimentos que iniciaram suas atividades em 2018 e estão com diferenciais para atrair quem está em busca de um novo modelo de ambiente de trabalho.
Saiba por que vale a pena apostar nos coworkings em 2018:
1. Aprimoramento dos serviços
O coworking possui uma estrutura operacional pronta, sendo possível contar com benefícios que incluem serviços de atendimento, limpeza, copa, manutenção, entre outros. “Além desses, muitos coworkings buscam oferecer serviços diferenciados e exclusivos aos clientes que estão utilizando essa modalidade pela primeira vez. Pequenos mimos e comodidades costumam fazer toda a diferença para o cliente – como uma máquina de café ou a possibilidade de reservar salas de reunião privativas”.
2. Mobilidade
Com a chegada de novos players e a presença de mais coworkings no interior, o setor consegue suprir as diferentes necessidades dos clientes, que muitas vezes têm rotinas de trabalho flexíveis e itinerantes. “Para um cliente que se desloca bastante a trabalho, é possível ter sempre uma unidade disponível para atendê-lo, seja por contratos com uma única rede ou contratos de curta duração em diferentes espaços”, explica Bruna.
3. Redução de custos
Empresas que iniciaram o ano com receitas inferiores ao planejado podem migrar para um coworking- seja em ambiente compartilhado ou no modelo de salas privativas- a fim de reduzir custos e continuar presentes no mercado. “Adotando essas estratégias, muitas empresas reduzem os custos a um patamar que lhes permite se tornarem até mais competitivas financeiramente do que eram antes”, destaca a especialista.
4. Tempo de contrato reduzido
Uma das vantagens dos coworkings é que os contratos são de no máximo um ano, e não possuem multa contratual para cancelamento. “A mobilidade do cliente é enorme, ele pode contratar os serviços tanto por hora como por ano, podendo a qualquer momento mudar o seu contrato, sem burocracia”, explica Bruna. Além disso, a especialista destaca que não é necessário nenhuma documentação ‘trabalhosa’ para fechar o contrato. “A premissa desse setor é deixar o cliente livre para ir e vir quando quiser, e o fidelizar por outros motivos que não sejam contratuais”, comenta ela.
5. Solução para novos empreendedores
Com a crise econômica, muitos profissionais passam a empreender, mas alguns não conseguem contar com grandes investimentos. O coworking serve como solução para quem está iniciando no mercado de atuação ou para aqueles que, por serem pequenos empresários, sentem mais dificuldade de se manterem competitivos no setor. “Outra excelente vantagem é que, além da redução de custos, os clientes estão dia a dia compartilhando o ambiente com outros profissionais de diversos setores e, através do networking, é possível atrair investidores ou parceiros para seus negócios”.
6. Capacidade de alocar departamentos inteiros
Há uma parcela de grandes empresas que alocam espaços em coworkings para departamentos inteiros da empresa. De acordo com pesquisa recente sobre a participação de departamentos em coworking, realizada pela Movebla e Ekonomio, em parceria com a Coworking Brasil, as áreas do terceiro setor, contabilidade e moda já somam 10% da área de atuação dos coworkers.
“Essa é uma tendência cada vez mais forte entre empresários interessados em proporcionar soluções funcionais para seu público.”O coworking oferece toda a infraestrutura para a empresa realizar suas atividades, sem contar que foi criado exatamente para se adequar aos mais variados usos do espaço, de acordo com a rotina de quem o freqüenta”, explica Bruna.
7. Aumento da produtividade
Produz-se mais em ambientes de trabalho compartilhados. Pesquisa mundial recente lançada pela revista online Deskmag revela que, para 71% dos entrevistados, houve aumento na criatividade e, para 68% dos profissionais, ocorreu uma melhora na concentração após migrarem de um escritório para um espaço de trabalho compartilhado. “No coworking, sua atenção é total para seu trabalho e, com isso, sobra mais tempo para você produzir. Em um ambiente de trabalho convencional, as distrações diárias podem fazer a produtividade cair até pela metade”, alerta.
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