A nova geração de colaboradores parece mais preparada para receber de forma melhor o equilíbrio entre vida profissional e pessoal do que as gerações anteriores. Quase dois terços (63%) da Geração Z (aqueles nascidos após 1995) classificam seu equilíbrio entre vida profissional e pessoal como muito bom ou ótimo, superando todos os outros grupos pesquisados pelo guia Hays Salary & Recruiting Trends 2019.
Uma percepção otimista do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é refletida na satisfação geral com trabalho nessa faixa etária: 78% disseram que estavam felizes. A alegria que os trabalhadores mais jovens estão experimentando em seus empregos atuais reflete os benefícios dos horários de trabalho flexíveis, entre outras coisas.
Essa satisfação com o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho foi muito menor nos grupos etários mais velhos. Os Baby Boomers admitem que não estão felizes com o quanto de tempo gastam no trabalho. Metade desse grupo classifica seu equilíbrio entre vida e trabalho como média ou muito baixa.
O contentamento com o equilíbrio entre trabalho e vida foi menor entre os grupos etários mais velhos, com os Baby Boomers admitindo que estão insatisfeitos com quanto tempo passam no trabalho. Quase metade (49%) deste grupo etário acredita que o seu equilíbrio entre a vida profissional e a vida é entre média e muito baixa. Lembrando que a geração Baby Boomers compreende nascidos entre a década de 1950 e 1960.
Enquanto o benefício do horário flexível já é um amigo íntimo dos mais jovens, os mais velhos não tem tanta certeza dessa vantagem.
Enquanto 43% da Geração Z optaria por mudar suas horas de trabalho para incluir trabalho flexível, os colaboradores mais experientes desconhecem o benefício que isso poderia ter para melhorar seu equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Apenas 36% desta geração apostaria nessa mudança para uma tentativa de melhorar seu equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
A pesquisa também indicou que os empregadores ainda subestimam o apelo de oferecer um equilíbrio entre vida pessoal e profissional e trabalho flexível na competição por talentos, já que apenas 18% consideram isso importante para atrair funcionários.
Do outro lado, 30% dos profissionais disseram que equilíbrio e opções de trabalho flexíveis são os fatores mais importante para considerar uma nova vaga.
O principal fator de equilíbrio para 39% dos profissionais foi uma mudança nas horas de trabalho. Para empresas que estão com dificuldade de contratar, oferecer e promover flexibilidade de horários é uma ajuda valiosa para a atração e retenção de talentos. Outros benefícios como home office algumas vezes por semana também fazem diferença.
Ainda existe espaço para melhorar? MUITO!
Essa pesquisa também indicou que 45% dos funcionário ainda classifica seu equilíbrio entre vida e trabalho como médio, ruim ou péssimo.
Já falamos muitas vezes por aqui que funcionário feliz é que produz mais e melhor. Que tal implementar umas novidades jornada de trabalho da sua empresa?
*Com informações de Relocate Magazine
** Esse post faz parte da parceira entre a HOM e o Adoro Home Office. A HOM é uma empresa especializada em ajudar organizações a implantarem e gerenciarem novos modelos de trabalho a distância. Clique aqui para saber mais.