Ficou surpreso? Mas é verdade! Ao que tudo indica, até 2020, o home office vai ser bem mais comum do que a gente imagina. Os dados são de um estudo feito pela empresa de software Citrix e indicam uma grande mudança de comportamento, causada prioritariamente pelo avanço da tecnologia. De acordo com a pesquisa esse não é apenas o desejo dos funcionários mais exigentes, mas algo que está se transformando em lei em vários países. Você sabia que 43% dos empregados preferem fazer um acordo de horários mais flexíveis ao invés de ganhar um aumento de salário?
Algumas empresas já estão se adaptando e o trabalho remoto é uma realidade. Outras vantagens são oferecer uma jornada mais curta (e salário mais curto!) e a possibilidade de trabalhar apenas quatro dias na semana ou ainda, como faz a Netflix, proporcionar férias ilimitadas aos seus funcionários.
Freelas
Outro dado impressionante é o aumento do número de freelancers. Até 2020, a expectativa é que 40% da população dos EUA trabalhe nesse formato. Temos um motivo para isso? SIM! Os freelas passaram a faturar 50% a mais nos últimos cinco anos. Quem aí teve um aumento de 50% no salário nesse mesmo período? Esse crescimento também é relacionado com o desejo das pessoas de gerenciarem melhor o próprio tempo e com a pressa das empresas, que preferem contratar um profissional melhor, mais caro e mais eficiente, mas apenas por um período determinado.
Escritório
Em um trabalho tradicional, os funcionários passam 80% do tempo dentro do escritório. O restante é ocupado com reuniões externas e visitas aos clientes. Essa obrigatoriedade pode limitar talentos, impulsionar o desperdício de tempo e procrastinação, além de diminuir drasticamente a empolgação dos empregados. De acordo com a Citrix, essa postura também deve mudar nos próximos anos. Com tanta tecnologia disponível, será comum a equipe passar 20% do tempo em uma locação oficial e 80% em lugares alternativos, como cafés, coworkings ou até mesmo em casa.
Meu trabalho
Segundo dados da Fast Company, o objetivo da geração Z (nascidos entre os anos 90 e 2010) é criar o próprio emprego e trabalhar de forma independente. O bom disso é que eles vão ter mais recursos disponíveis para fazer o que querem. Dessa forma, estamos criando um mundo onde o que você gosta de fazer e o que você faz para ganhar dinheiro acabam sendo a mesma coisa! É o que estudiosos chamam de “economia do propósito”.
O estudo da Citrix é bem completo e além das relações com o trabalho num futuro próximo, também aborda vários desenvolvimentos sociais e tecnológicos. Vale a pena dar uma olhada em tudo. Confira aqui.