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No mesmo período em que cresceu o número de trabalhadores aderindo ao home office, surgiram nas grandes cidades os espaços de coworking, que além de facilidades estruturais, promovem a troca de conhecimento entre seus frequentadores – em geral profissionais liberais que não têm disciplina para trabalhar em casa.
Foi dentro dessa realidade que a Vitacon, incorporadora e construtora paulista, cujo foco é reinventar o modo de viver das pessoas e da cidade, antecipou uma tendência ao criar espaços de coworking nas áreas compartilhadas de seus edifícios residenciais. Com isso, o morador pode exercer seu ofício, apenas descendo de elevador, num espaço especialmente criado com todas as facilidades – e o melhor, sem pagar nada extra por ele.
“Uso o espaço de coworking pelo menos quatro vezes por semana”, explica Herbert Lopes, morador do VN Turiassu, nas Perdizes, em São Paulo. “Fico praticamente no horário comercial e é lá que faço reuniões com clientes e colaboradores”, explica o jovem de 28 anos, que possui uma empresa de marketing.
Herbert conta que é comum que as pessoas se surpreendam ao perceber, no primeiro encontro, que o coworking é integrado ao prédio onde ele vive, como ocorre com a academia ou o salão de festas. “A reação dos clientes é de total surpresa. Eles acham incrível eu poder trabalhar, treinar e usar a piscina no mesmo lugar. A qualidade de vida chama muito a atenção”, relata.
Para ele, que já fazia home office no apartamento, o espaço é um incentivo a mais para entrar em contato com vizinhos e se inteirar sobre o que acontece em outros mercados. “Tem um pessoal que criou amizade, pois além do coworking treinamos juntos na academia”, relata o empresário, que leva apenas o notebook e uma garrafa d’água para o espaço. “Se o dia está estressante levo também um café para aguentar”.
Além disso, estar num coworking implica em manter a disciplina que muitas vezes o ambiente da casa atrapalha. “Às vezes acordava e já trabalhava de chinelo e bermuda. Agora aqui eu me visto como se estivesse no escritório, com a vantagem de estar em casa em trinta segundos para almoçar. Isso não tem preço”, comemora o empresário, que deixou de gastar duas horas de deslocamento diário ao se mudar para o atual edifício.
“Procurei um lugar que unisse o útil ao agradável, onde eu pudesse trabalhar e morar. E o conceito da Vitacon me deu muito mais liberdade. Hoje eu tenho mais tempo para gastar com meus amigos e família”.
Meta Alcançada
Para Alexandre Lafer, CEO da Vitacon, relatos como esse apenas balizam aquilo que sempre defendemos – “morar perto do trabalho é um sonho para muitas pessoas, que encaram diariamente, duas, três, quatro horas no trânsito. Fazendo uma conta rápida, vamos pegar a média, se uma pessoa gasta três horas por dia em deslocamentos, de casa para o trabalho, o que não é impossível numa cidade como São Paulo e no final do ano são 720 horas preso num carro ou num transporte coletivo, o que corresponde a um mês de vida. Eu considero um tempo absurdo para você perder em deslocamentos, por isso implantamos em nossos empreendimentos os espaços de coworking que o morador pode usar. Ele traz apenas o notebook. O mais interessante foi, por exemplo, eu visitar o VN Turiassu é perceber que ali tudo começa a ser tangebilizado, os moradores estão usando o espaço e começam a surgir inclusive novas relações comerciais entre os usuários”.
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