Quando falamos em coworking, a imagem que temos é a dos espaços compartilhados de trabalho, certo? Cada vez mais populares, as estruturas que oferecem serviço de escritório compartilhado fazem sucesso entre os freelancers ou empresas de pequeno e médio porte. Mas um coworking dos Estados Unidos lançou recentemente uma nova ideia, com a intenção de oferecer espaços comunitários que sirvam para viver e trabalhar ao mesmo tempo. É uma espécie de coworking doméstico.
O WeWork anunciou o lançamento do WeLive, um projeto que combina as famosas salas de trabalhos descontraídas do local e apartamentos pequenos, estilo kitinete. A empresa descreve os prédios como “comunidades”, com mais de 200 apartamentos com cozinhas compartilhadas, espaços comunitários e muitos andares de escritórios. O primeiro experimento do WeLive está sendo construída em Cristal City, um bairro de Washington conhecido pelos túneis que permitem que os moradores vivam, façam compras e trabalhem sem nunca precisar sair na rua. Uma coisa bem de filme isso né, gente? (Quem quiser saber mais sobre isso, tem aqui).
Nessa onda de recessão, que já atinge os Estados Unidos há mais tempo, o número de freelancers e trabalhadores em formatos não tradicionais já somam cerca de um terço do mercado de trabalho norte americano, de acordo com dados de um relatório da Freelancers Union. Isso justifica o aparecimento de tantos espaços de coworking para suprir a necessidade de um lugar com wi-fi, café e alguma companhia.
Seguindo essa tendência de criar lugares para viver e trabalhar ao mesmo tempo, a Novus Residences também está desenvolvendo um projeto similar, com os chamados E-lofts. A intenção é mesclar espaços residenciais e comerciais, sempre com o objetivo de reforçar o sentimento de comunidade e evitar a solidão de quem não faz parte de nenhuma empresa “tradicional”.
Isso tudo já é realidade em Washington. Quando será que esse tipo de empreendimento vai chegar ao Brasil?