Uma pesquisa realizada pela Cortex, referência em Inteligência de Vendas B2B na América Latina, mostrou que, das mais de 722 mil oportunidades abertas mapeadas pela plataforma da empresa nos 15 principais portais de vagas do país, somente 55,7 mil citam o home office na descrição, o que corresponde a 8% do total.
O levantamento apontou, ainda, que os setores de Tecnologia da Informação e Serviço são os que mais se destacam com vagas no modelo home office, somando 18.703 das oportunidades. Em seguida, estão os setores de Varejo, com 3.163, e Financeiro, com 1.627.
Já em relação aos estados do Brasil, o que tem mais empresas abertas à possibilidade de oferecer oportunidades de trabalho à distância é São Paulo, seguido por Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Porto Alegre.
“Embora diversas pesquisas apontem o home office como o modelo de trabalho preferido entre muitos colaboradores, e ele possibilite a busca por profissionais especializados por todo o país, algumas empresas podem não se sentir seguras em garantir esse modelo como formato definitivo de trabalho, por isso muitas ainda optam por não colocar na descrição das vagas”, explica Carolina Balerini, Gerente de People da Cortex.
“Na Cortex, já tínhamos um modelo de trabalho bastante flexível antes da pandemia. Porém, depois de ouvir nossos colaboradores, adotamos o remote first. Essa escolha fez com que pudéssemos contratar talentos de todas as partes do Brasil e atualmente, depois de 2 anos que optamos por esse modelo, temos mais de 40% do nosso time fora do eixo Rio-São Paulo”, conclui Carolina.
Empresas inteligentes usam home office para atrair os melhores talentos
Desde 2020 muitos trabalhadores conheceram pela primeira vez o universo do home office e gostaram tanto que não querem mais abandonar, mesmo que isso custe sua posição no emprego atual. E para alguns isso pode até significar encontrar uma vaga ainda melhor, em empresas que estão mais conectadas com o momento atual e seguem oferecendo políticas flexíveis de trabalho.
O que tem acontecido nos últimos meses é que muitos líderes, especialmente em empresas maiores, estão relutantes em se adaptar a trabalhar com uma força de trabalho remoto. Isso decorre da incapacidade de entender os detalhes da tecnologia moderna, baixas habilidades sociais ou a falta de confiança de que o trabalho está sendo realizado.
Agora um ponto curioso: em vez dessa dificuldade ser prejudicial para as carreiras dos gerentes, essa inadequação é resolvida forçando o restante da força de trabalho a voltar aos escritórios, mesmo que isso signifique diminuir sua produção e satisfação no trabalho e perder alguns talentos.
Essa abordagem mostra o tamanho da desconexão entre os escalões superiores e os trabalhadores, e quão pouco a administração entende as necessidades dos funcionários.
Estamos vivendo um momento chave, em que o mercado de trabalho está se movimentando muito, com funcionários e até mesmo diretores, buscando opções em empresas que estão olhando para frente, pensando no futuro e planejando crescimento com confiança e flexibilidade.
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