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O Reino Unido está à beira de uma virada histórica a respeito do trabalho remoto: até 2017 trabalhar fora do escritório deve ser mais comum do que o trabalho realizado exclusivamente a partir da sede da empresa. É o que revela o relatório produzido pela Lancaster University’s Work Foundation, a pedido da Citrix.
A pesquisa, denominada ‘Working anywhere: A winning formula for good work?’, revela ainda que o percentual de adeptos do trabalho flexível deve ultrapassar os 50% em 2017 e chegar a surpreendentes 70% em 2020.
Outro ponto interessante do estudo é que foram ouvidos cerca de 500 trabalhadores que exercem funções gerenciais para apontar os prós e contras do trabalho remoto. Entre os benefícios foram elencados a maior produtividade, a melhora da qualidade de vida do colaborador, a maior atração e retenção de talentos e a redução nos custos de infraestrutura das empresas.
Entre as principais barreiras para implantação do trabalho flexível está o fato de que 37% dos gerentes temem trabalhar mais horas com a adoção do novo sistema. Além disso, 22% possuem a sensação de que estão desconectados quando trabalham longe da equipe, 28% têm receio de não conseguir realizar uma supervisão eficiente e 24% acreditam que é preciso uma mudança cultural na empresa em que trabalham para que o trabalho remoto possa ser adotado.
Apesar das aparentes dificuldades, 42% destacaram um aumento de confiança com o trabalho móvel e 35% disseram que a prática é essencial para manter o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
A pesquisa Working anywhere: A winning formula for good work?’ foi realizada entre 15 e 17 de dezembro de 2015 e está disponível na íntegra aqui.
*Publicado originalmente em Interualla.co.