De acordo com Einstein, “a medida da inteligência é a capacidade de mudar”, e esse é um conceito amplamente reconhecido atualmente pelas empresas quando se fala em flexibilidade e agilidade. Embora esses termos sejam usados muitas vezes de forma intercambiável, eles são, na verdade, duas habilidades empresariais bem diferentes. Agilidade é a “capacidade de agir com rapidez e facilidade”, e flexibilidade é a “capacidade de mudar”. Para serem bem-sucedidas, as empresas precisam estar preparadas nesses dois quesitos.
Mudanças são sempre muito sensíveis quando aplicadas a uma empresa. Seja ela de localidade, gestão ou até mesmo de modus operandi. Grandes ou pequenas, algumas vezes elas são necessárias e, muitas vezes, proporcionalmente complicadas. Globalmente, 60% das pessoas relatam que mudar uma cultura de trabalho não flexível representa um obstáculo. No Brasil, esse número chega a 69%. Os dados são de um levantamento realizado pelo International Workplace Group (IWG), maior grupo de escritórios compartilhados do país e do mundo.
Mas qual o melhor momento para implementar a cultura do trabalho flexível? Quais os primeiros passos para a mudança? Dados de estudos recentes do IWG mostram que 85% das empresas introduziram ou planejam introduzir uma política de trabalho flexível, mas antes de tudo é necessário entender o que é essa tal de ‘flexibilidade’.
Esse conceito envolve vários pontos essenciais, como horários, jornada, localização, gestão e remuneração por indicadores de performance. A combinação desses fatores traz inúmeros benefícios para o gestor e, principalmente, para os funcionários. Pesquise a viabilidade legal da implementação das mudanças. Muitas delas necessitam de aprovação do sindicato que representa a categoria. Outra validação necessária deve ser feita com os próprios funcionários, eles têm um papel essencial nessa decisão.
Um bom primeiro passo no caminho rumo à flexibilidade é a utilização de espaços não convencionais. Permita que os funcionários trabalhem de uma estação diferente ao menos um dia na semana. Seja de um café, de casa, ou até mesmo de um espaço de coworking ou escritório compartilhado. Ao adotar tal medida, seus contratados podem reduzir o tempo de deslocamento e, consequentemente, dedicar mais tempo a si mesmos — sendo impactados positivamente com a mudança.
Segundo o mesmo levantamento do IWG, a adoção de políticas flexíveis pode resultar em retenção de talentos: 83% dos candidatos acreditam que flexibilidade é um fator decisivo na hora de escolher uma proposta de emprego. A tendência da adoção da flexibilidade pelo mercado de trabalho é inevitável que tem se mostrado cada vez mais intensa. As empresas fundadas em estruturas e processos rígidos e com um entendimento de mundo imutável demoram muito mais para reagir e se adaptar, perdendo tempo e ficando muito atrás da concorrência. Líderes ágeis tornam suas empresas ágeis.
Autor: Tiago Alves
Tiago Alves é CEO do IWG, grupo detentor das marcas Regus e Spaces no Brasil
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