Maioria das empresas não oferece auxílio home office. Um levantamento realizado pela Swile e a Leme Consultoria mostra que os benefícios corporativos podem ser um fator decisivo para a retenção de funcionários. Afinal, cada vez mais, o bem-estar é visto como algo essencial nas relações entre empregados e empregadores. Vamos conferir um pouco dos dados divulgados no Guia Nacional de Benefícios 2022. Em resumo, os dados desse ano mostram que as empresas estão assumindo uma postura um pouco mais conservadora com relação aos benefícios.
Vamos ver em detalhes!
Os benefícios corporativos são peça-chave não só no engajamento de funcionários e empresas, mas também na captação de novos talentos. Enquanto salários competitivos chamam atenção, o que vem, além disso traz segurança para desempenhar o melhor papel possível. O impacto dos benefícios na vida do trabalhador brasileiro nunca foi tão grande.
Historicamente, Vale-Transporte, Vale-Alimentação, Vale-Refeição e alguns outros formam quase que uma base estrutural da oferta de benefícios da CLT. Por mais que esses benefícios não tenham deixado de existir, a evolução nas relações de trabalho e nos modelos de negócio proporcionou a atualização desses auxílios.
Principalmente após a pandemia, novas estruturas de trabalho se consolidaram, como os regimes home office e híbrido. Nesses cenários, por que dar ao colaborador o benefício de Vale-Transporte se ele não precisará estar na empresa? E por que não permitir que ele escolha como gastar seu auxílio para alimentação como preferir? Afinal, novos cotidianos trazem perspectivas únicas, em que cada pessoa constrói sua rotina de maneira muito particular.
Auxílio home office
O Guia mostra que 71,5% das empresas não oferecem o auxílio home office. O número saiu da 6ª posição no ranking dos benefícios corporativos mais concedidos pelas empresas em 2021 para a 8ª posição em 2022, caindo de 45,1% de adesão para 28,5%.
O fato é que ele surgiu como um farol, um mecanismo paliativo durante o auge da pandemia e, em função da retomada do modelo 100% presencial ou híbrido, é natural que esteja perdendo relevância e prevalência. A exceção, claro, são as empresas com políticas de trabalho remoto mais amadurecidas, em negócios cujo modelo de gestão à distância é mais viável.
Benefícios flexíveis
O salto na prevalência da oferta de Benefícios Flexíveis foi antológico em 2022 na comparação com o ano de 2021. Esta modalidade de benefícios saiu da 10ª para a 6ª posição em prevalência. Mas, esse dado não consegue expressar a grandeza desse movimento.
Em 2021, a concessão desse benefício beirava 26,2% das empresas pesquisadas. Já em 2022, pasmem, este número aumentou para 44,20%, além de 23,8% de empresas que informaram a intenção de oferecer. Ou seja, se este cenário se concretizar – das empresas que já possuem o benefício somado ao das que pretendem ofertá-lo -, estamos falando de uma prevalência prevista de 68% para 2023!
Isso quer dizer que quem não oferece Benefícios Flexíveis está ainda mais atrasado do que estava em 2021!
Se quiser baixar o Guia completo é só clicar aqui
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