Coffice: trabalho remoto e cafeína

O barulho da máquina de café, a música abafada, o som das louças batendo e os clientes conversando. O “white noise” produzido nas cafeterias pode criar uma zona de produtividade que alguns profissionais não conseguem atingir em casa, no completo silêncio. Adicione a isso oferta ilimitada de café, WiFi gratuito e decoração agradável. Pronto, não é difícil compreender por que tantos profissionais escolhem trabalhar em cafeterias.

Por que alugar um espaço quando existem inúmeros café espalhados pela cidade, oferecendo diariamente uma atmosfera criativa e diferente? Embora não seja uma novidade, o trabalho em ambientes públicos tem crescido muito, especialmente com os avanços tecnológicos. O conceito até ganhou um nome específico: coffice (coffee + office).

Uma pesquisa realizada na Nova Zelândia, pela Restaurant Association, mostrou que em 80% dos cafés os clientes já utilizam o espaço para trabalhar e fazer reuniões de negócio. Outro dado importante é que 60% dos donos sinalizaram que esse é justamente o tipo de público que vem aumentando nos últimos anos.

Embora a maioria dos cafés apoie o conceito, mesmo que informalmente, existem algumas regras implícitas para que os clientes possam utilizar o espaço. A primeira, e mais óbvia, é consumir alguma coisa. Alguns espaços podem pedir para que você mude para uma mesa menor ou divida o espaço com outra pessoa que está trabalhando.

Minha experiência já mostrou que com um pouco de bom senso é possível trabalhar em basicamente qualquer lugar com WiFi disponível. Procure chegar em horários menos movimentados e, em caso de dúvidas, pergunte se os donos concordam que você fique por ali trabalhando. Na grande maioria dos casos a resposta é positiva e o atendimento bem bacana. Costumo categorizar esses lugares como “work friendly”.

Você tem o costume de trabalhar em cafés? Qual é seu preferido? Conte nos comentários!

Adaptado e traduzido de Stuff.Co.Nz